Atos do Juiz é o tipo do assunto que cai nas provas da área jurídica. Não podemos deixar de absorver bem o assunto. Então, aqui vai um material bem legal para vocês. É para aprender de vez, hein! E não esqueçam de ler o Código, pois muitas bancas cobram letra de lei. E aí, prontos?
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Deixe a culpa de lado por ter aproveitado mais do que devia o carnaval. Agora é hora de estudar com tudo! Hoje vamos ver um assunto de Direito Penal que adora aparecer nas provas: o crime culposo e sua variação de consciente e inconsciente. Vamos lá?
Pois é, carnaval passou. Para muitos o ano novo começa na próxima segunda-feira. E tudo bem pensar assim, se você já tem seu emprego, seu concurso conquistado, seu futuro certo. Caso não seja esta a sua situação, reflita.
Esperar para estudar depois do carnaval não é o que ninguém deveria ter feito. Passar em concurso é para quem estuda e muito e não para quem espera. E se você faz parte do grupo que só começa a estudar depois das festas, lembre-se que vem Semana Santa, São João e aí já acabou o ano e os concursos. Não espere para fazer seu futuro!
Esse puxão de orelha é chato, porém necessário. Mas também não é o fim do mundo. Se você se identificou com a situação dos que esperam, então se sentiu incomodado com nossa bronca e isso é ótimo. Por que? Porque é quando a gente perecebe que as coisas estão erradas que nos comprometemos a mudá-las. Dá tempo para correr atrás do prejuízo,basta daqui por diante sua dedicação ser maior, bem maior. Compre livros, faça cursos online, prepare-se.
Fica o recado e a reflexão. Mas o que queremos mesmo lembrar a você é que: Carnaval, Semana Santa e São João acontecem todos os anos, a chance de crescer e melhorar de vida, não. Então, ESTUDE! A partir de hoje, agora, neste instante. Estude que seu esforço será recompensado.
É isso aí, o título do post já diz tudo: chova ou faça sol, você tem que estudar. Então, entrando no clima- literalmente-, vamos a uma questão de Lógica. Preparado? Já!
Hoje é dia de Português por aqui. Vamos deixar nosso conhecimento sobre os tempos e modos verbais ainda mais afiado? Ô se vamos. Tem texto seguido de questão que é pra deixar todo mundo pronto para as provas que virão.
Nós e as minhocas
Viajar embaixo da terra é coisa para minhoca, ou para a gente das cidades modernas. Foi pensando nisso que entrei, há muitos anos, no meu primeiro trem Subway para passear de um bairro a outro de São Paulo. Meu primeiro metrô. Trens eu já conhecia de criança, quando viajava pelo interior do estado nos mais diferentes percursos, entretido com a paisagem puramente rural que desfilava pela janela (saudades). Casinholas, pastos, bois, mangueiras, montes, cercas, riachos… Pois entrei no meu primeiro metrô, me instalei junto à janela e comecei a ver passar, quase indistintamente, paredes de concreto, grossas colunas, tubulações metálicas. Até chegar às luzes artificiais de uma nova estação, igualzinha à de onde tinha saído.
Sem dúvida, uma incrível economia de tempo, essas viagens de metrô. Levamos cinco minutos subterrâneos para percorrer uma hora de superfície, digamos assim. Mas a paisagem… Nem digo a dos campos, rios e montanhas que meus antigos trens atravessavam; mesmo uma avenida ou um viaduto paulistanos são encantadores diante do concreto pardo que hipnotiza a gente. Por isso, sair pela porta automática, subir a escadaria rolante e reencontrar o ar e a luz do dia ( ou mesmo as sombras da noite) é uma experiência de renascimento.
Mas não nos queixemos. Nem tudo são belas paisagens sobre a terra. Os negócios precisam caminhar, as providências cotidianas têm que ser tomadas, as cidades são enormes e todos (ou quase todos) temos pressa. Faz parte das nossas contradições metropolitanas distanciar pessoas e imaginar meios para reaproximá-las. Depois que inventamos o muito longe, tivemos que inventar o muito rápido. Depois que ocupamos toda a área da superfície urbana, precisamos criar os quilômetros fundos dos túneis cegos. As minhocas, que não conhecem civilização, queixam-se quando as arrancamos da terra, contorcem-se furiosamente. Mas, se tivessem olhos e houvessem andado de trem quando meninas, talvez não estimassem tanto suas lentas caminhadas no lfundo da terra.
(Urbano Mesquita, inédito)
(FCC/Advogado júnior/METRÔ-SP/2012)
(Questão 09)
Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) Nem bem saí pela porta automática e subi as escadas rolantes, logo me encontraria diante da luz do sol e do ar fresco da manhã.
(B) Eu havia presumido que aquela viagem de metrô satisfizesse plenamente as expectativas que venho alimentando.
(C) Se as minhocas dispusessem de olhos, provavelmente não terão reclamado por as expormos à luz do dia.
(D) Não fossem as urgências impostas pela vida moderna, não teria sido necessário acelerar tanto o ritmo de nossas viagens urbanas.
(E) Como haveremos de comparar as antigas viagens de trem com estas que realizássemos por meio de túneis entre estações subterrâneas?
Gabarito: Na alternativa A, a segunda oração (…,logo me encontraria…) está em tempo verbal errado, o correto seria (…, logo me encontrei…), devido ao verbo da oração principal estar no pretérito perfeito.
Já na alternativa B, o verbo “satisfazer” foi colocado no pretérito imperfeito, o que não correlaciona adequadamente com o verbo composto “havia presumido”, devendo substituir “satisfizesse” por “satisfaria”.
No caso da alternativa C, o verbo composto”terão reclamado”(futuro do presente) não acompanha de forma correta o verbo “dispusessem”(pretérito imperfeito), o certo seria “teriam reclamado”.
A alternativa D é o nosso gabarito, sendo o primeiro verbo “fossem” no pretérito imperfeito e o verbo composto “teria sido” no futuro do pretérito.
Na alternativa E, o verbo “realizar” está no pretérito imperfeito, o que deverá ser substituído pelo presente do indicativo (realizamos).
Cedido pela professora auxiliar Glaucia Dornellas.
Vamos aquecer os estudos nesta segunda? Vamos! Que tal uma questão sobre a teoria do crime? Ahhh, gostou, né? Não? Pois goste, afinal, este assunto cai que nem fruta madura. E se assim o é, menos blá e mais rá! (isso é você estudando, o rá, sabe? ).
(Prova: CESPE – 2010 – MPE-RO – Promotor de Justiça) A respeito da teoria do crime adotada pelo CP, assinale a opção correta.
a) A ausência de previsão é requisito da culpa inconsciente, pois, se o agente consegue prever o delito, trata-se de conduta dolosa e não culposa.
b) O CP limitou-se a adotar a teoria do assentimento em relação ao dolo ao dispor que age dolosamente o agente que aceita o resultado, embora não o tenha visado como fim específico.
c) A conduta do agente que, após iniciar a execução de crime por iniciativa própria, impede a produção do resultado caracteriza arrependimento posterior e tem a mesma consequência jurídica da desistência voluntária.
d) Na desistência voluntária, o agente poderá responder pelos atos já praticados, pelo resultado ocorrido até o momento da desistência ou pela tentativa do crime inicialmente pretendido.
e) A previsibilidade subjetiva é um dos elementos da culpa e consiste na possibilidade de ser antevisto o resultado nas circunstâncias específicas em que o agente se encontrava no momento da infração penal.
RESOLUÇÃO:
a) Correta (com ressalvas). Diferentemente da culpa consciente, onde a previsão de fato ocorre, na culpa inconsciente esta, que era possível (previsibilidade objetiva) não acontece.
A ressalva diz respeito à parte final da assertiva. Se a previsão ocorrer de fato, não necessariamente a conduta será dolosa, podendo ser culposa em sua modalidade consciente. Entretanto, de todas as assertivas, esta é a menos errada.
b) Errada. Temos o assentimento (dolo eventual) e a vontade (dolo direto)
c) Errada. Trata-se de arrependimento eficaz, não posterior. Além disso, a consequência jurídica não é a mesma: Na desistência voluntária, o agente desiste no meio da execução. No entanto, responde pelos atos praticados. O arrependimento posterior, por outro lado, é causa de diminuição de pena. O agente consuma o ato,mas depois tenta reparar o dano. Caso consiga, responderá pelo crime consumado com pena reduzida. Insta frisar que o posterior só irá ser cabível para crimes sem violência ou grave ameaça contra a pessoa.
d) Errada. Não há que se falar em tentativa, visto que nesta a execução é interrompida por atos alheios à sua vontade. Na desistência, a execução é interrompida por ato voluntário do agente.
e) Errada. A previsibilidade subjetiva é afeta à culpabilidade. A possibilidade de ser antevisto o resultado diz respeito à previsibilidade objetiva, presente nas duas modalidades de culpa (consciente e inconsciente), salientando que na consciente existirá a previsão, enquanto na inconsciente, não.
Cedio pelo professor auxiliar Alexandre Zamboni.
Viu o curso que estamos oferecendo? Criamos ele devido a esta ótima notícia que você lê a seguir.
Temos lá na nossa Constituição os Direitos Fundamentais, certo? Pois bem, temos eles por aqui também. Sim, sim, hoje você terá a oportunidade de estudar este assunto que é mais que básico: é intrínseco a todos os concursos Pronto? Já!
Olha a segunda-feira já chegando com material de Tributário para você. Coisa boa, hein? Claro que é, conhecimento, minha gente, é sempre bom. Então vamos direto a ele!
Olhem esta notícia que fui publicada dia 23 no STJ.Muito boa para todos que sonham em conquistar uma vaga no serviço público, ou seja, você. Vamos ler?