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05/05/2016
Por Vinícius Silva
Olá pessoal, resolvi escrever esse artigo no blog do Espaço Jurídico, pois muitos alunos estarão se deparando pela primeira vez com uma prova discursiva para o cargo de Delegado de Polícia no concurso da PCPE. Alguns até possuem uma ou outra experiência em provas discursivas, mas em concursos diferentes como magistratura e MP.
Primeiramente, deixe-me apresentar: meu nome é Vinícius Nascimento Silva, sou professor de Direito Penal, Processual Penal e Peças Práticas e discursivas para carreiras policiais.
Sou formado em Direito pela Universidade Regional do Cariri –  URCA, Universidade Estadual aqui do meu querido Ceará, que tanto amo.
Estou aprovado na fase objetiva e discursiva do concurso para Delegado de Polícia do Ceará – PCCE, no qual obtive 85% dos pontos da prova discursiva, que compreendia duas questões discursivas e uma peça prática de atividade de Polícia Judiciária.
Na ocasião eu era “marinheiro de primeira viagem”, pois nunca havia enfrentado uma prova prática (discursiva) de concurso nenhum, ou seja, era a minha primeira vez em tudo, inclusive em um concurso para Delegado de Polícia.
Estou dizendo isso, pois a inexperiência ou o ineditismo da prova em relação a você não pode ser um fator que possa lhe retirar da disputa.
A partir das próximas linhas passarei a fazer uma análise detalhada da prova discursiva da PCPE, a ser elaborada pelo CESPE e aplicada no dia 19 de junho de 2016, no turno da tarde com duração de 4 (quatro) horas.
1. Pontuação envolvida na prova
A prova discursiva da PCPE – 2016 envolve 50 dos 150 pontos possíveis da prova escrita de conhecimentos, ou seja, 1/3 da nota da prova está contido na prova discursiva. Para você ter uma ideia da importância da prova discursiva, no meu concurso ela foi responsável pelo ganho de mais de 150 posições na minha colocação na prova escrita, e no meu concurso a prova discursiva representava apenas 16,7% da pontuação total.
No Concurso da PCPE não será diferente, se você ficar entre aqueles que terão a prova discursiva corrigida, certamente ela será um divisor de águas entre aqueles que estarão entre os 100 e aqueles que não estarão.
Bom, a peça prática vale 30, dos 50 pontos, ou seja, 60% da prova discursiva, portanto, 20% da prova inteira da fase de conhecimentos.
As questões valem 20 pontos, sendo que cada uma vale 10, representando as questões 40% da prova discursiva, o que corresponde a pouco mais de 10% de toda a pontuação da prova de conhecimentos.
Viu o tamanho da importância dessa prova para o seu concurso? Espero que você tenha enxergado a relevância dessa fase.
2. Quem terá a prova discursiva corrigida
Apesar do fato de que todos que se inscreveram no concurso irão realizar a prova discursiva, nem todos terão ela corrigida, para isso você terá de ficar entre os 388 primeiros, no caso da ampla concorrência, e até os 12 primeiros caso esteja concorrendo a uma vaga para candidatos com deficiência, considerados os empates na última posição, para que você tenha a sua prova avaliada pela banca.
Portanto, faça uma boa pontuação na prova objetiva. Acredito que algo entre cerca de 70% a 75% da pontuação total da primeira fase será suficiente para fazer você ter a sua prova corrigida.
3. Aspectos que serão levados em conta para a correção

De acordo com o edital, a prova levará em conta não apenas os aspectos jurídicos da peça, mas também os aspectos linguísticos, ou seja, você não poderá cometer muitos erros de gramática, ortografia e pontuação, pois isso pode comprometer em parte a sua nota nessa prova.
No entanto, o desconto será bem pequeno quando comparado com a pontuação total, e o normal é que os candidatos cometam poucos erros de português, pois quem chega em 388 em um concurso concorrido desses só pode ser fera em língua portuguesa também.
4. O que mais caiu nos últimos concursos
Fiz um retrospecto de todos os concursos de que tenho conhecimento, dando destaque para os que foram elaborados pelo CESPE acerca da peça prática que foi cobrada e o crime que estava envolvido no problema. Na tabela abaixo você pode acompanhar esse retrospecto.

Concurso

Banca

Peça

Crime

Polícia Federal

CESPE

Prorrogação das interceptações telefônicas.

Medida de Indisponibilidade de bens. Busca e Apreensão em escritório de advocacia. Prisão temporária ou preventiva.

descaminho, quadrilha, lavagem de dinheiro,

receptação, corrupção passiva/facilitação de

descaminho e corrupção ativa.

PCSP

VUNESP

Prisão temporária, interceptação telefônica.

Extorsão mediante sequestro qualificada, formação de organização criminosa.

PCPI

UESPI

Informações em HC

288 do CP; art.293, §1º, inciso I,

do CP; art.175 I, do CP

PCAP

FGV

Infiltração de agente policial (Lei 12.850)

Organização Criminosa

PCAP

UFAP

Prisão preventiva

PCPI

UESPI

Despacho em auto de prisão em flagrante

Homicídio qualificado

PCTO

Fundação Aroeira

Prisão Preventiva

Estelionato (art. 171, §2°)

PCDF

UNIVERSA

Prisão preventiva, Busca domiciliar, Sequestro de bens, Medida cautelar diversa da prisão, Arresto, interceptação telefônica, ação controlada e relatório final de inquérito.

Furto qualificado (art. 155, parágrafo 4º, incisos I e IV, CP), art. 251, caput, do CP (explosão). art.155, parágrafo 4º, inciso II (mediante fraude), CP. Participação em organização criminosa (Lei n. 12.850/2013). art. 7º, inciso VIII, Lei 8.137/90, art. 1.º da Lei 9.613/1998, art. 3º, inciso II, da Lei 8.137/90. art. 3º, inciso III, da Lei 8.137/90

PCBA

CESPE

Prisão temporária e busca e apreensão domiciliar

Homicídio qualificado

PCCE

VUNESP

Prisão temporária

Latrocínio

Veja acima então as peças que você não pode deixar de conhecer a estrutura, pois são as que mais são cobradas. Faço um destaque para as prisões e para o fato de que algumas são cumuladas com outras, de acordo com o enunciado.
Veja o que o CESPE tem cobrado nos seus últimos concursos.
5. O que mais caiu nas questões discursivas
Nas questões discursivas foram cobrados muitos assuntos em Direito Penal e Processual penal. Destaco assuntos como competência, inquérito policial e prisões na parte de Processo Penal, por outro lado, em Direito Penal predominam questões de tipificação de crimes em situações cotidianas da atividade policial. Ainda é muito relevante a parte doutrinária principalmente em Teoria Geral do Crime.
6. 60 linhas para fazer a peça, e agora?
Se você é mais um que não sabe desse detalhe, se liga! A prova da PCPE possui apenas 60 linhas para a produção da peça prática, o que, certamente, preocupa os candidatos que não conseguem escrever pouco em cada tópico.
Isso será mais um desafio que você vai enfrentar, ou seja, vai ter que escrever pouco, e mesmo assim passar muita informação em poucas linhas. Você será medido pelo seu poder de síntese, principalmente na parte em que você terá de narrar os fatos, que é uma das partes que menos possui relevância em termos de pontuação, mas não deve ser negligenciada.
Nos seus treinos e exercícios de peças procure fazer as peças a mão, durante um tempo de no máximo 2 horas e ainda mais, em 60 linhas ou menos. Procure imprimir a folha do CESPE que foi utilizada no concurso de Delta da Bahia.
7. 30 linhas para fazer as questões, e agora?
Em relação às questões discursivas, o número de linhas não deve ser um problema, na verdade você deve tomar cuidado para não ficar “enrolando” o examinador e “enchendo linguiça” na sua resposta.
Procure ser o mais objetivo possível, manifestando-se logo nas primeiras linhas com a resposta que o examinador está procurando, pois quem vai corrigir a sua prova vai apenas procurar isso, é como se fosse um jogo de caça palavras – chave.
8. O que deve ser evitado na peça e o que não pode faltar
Na peça prática da prova de Delta Pernambuco algumas recomendações são importantes, principalmente em relação ao que deve ser evitado na sua prova:
1. Assinar a peça
2. Criar fatos novos
3. Letra ilegível
4. Saltar linhas
5. Estender-se em teses jurídicas
6. Usar muitas palavras em latim
As recomendações acima devem ser seguidas a ferro e fogo, pois elas vão tornar a sua peça mais escorreita, e além disso vão evitar que o examinador “não vá com a cara” da sua peça.
Por outro lado, algumas coisas não podem faltar na sua peça, elas são:
1. Endereçamento
2. Narrativa sucinta dos fatos
3. Fundamentação jurídica
4. Pedido
5. Estruturação e organização
6. Raciocínio jurídico
Preste muita atenção em relação a esses últimos pontos, pois eles farão com que você tenha a sua nota elevada.
Agora se você gostou mesmo das informações acima e deseja fazer um curso completo de peças práticas, com direito a um material bem específico e detalhados recheado com modelos de peças, exercícios para treinar e questões discursivas comentadas, recomendo que você conheça o meu curso presencial de Peças Práticas e Questões Discursivas aqui no Espaço Jurídico.
Nesse curso serão trabalhados vários modelos de peças, e será dada toda a fundamentação jurídica de cada uma das cautelares. Serão trabalhadas 10 cautelares, em que uma delas possivelmente estará presente na sua prova do dia 19/06.
Acesse os cursos nos links abaixo:
17/03/2016
Por Renata Cortez e Rosalina Freitas*
É da lavra de John Locke a afirmativa segundo a qual “As coisas deste mundo estão num fluxo tão constante que nada permanece muito tempo no mesmo estado”. Os ordenamentos jurídicos não fogem a essa regra. Não há possibilidade de suas imutabilidades, dado o imperativo de se atualizarem frente a novas realidades e valores que emergem do seio da sociedade.
Assim é que, no próximo dia 18 de março de 2016 – data definida pelo Superior Tribunal de Justiça – entrará em vigor a Lei n° 13.105/2015, que institui o novo Código de Processo Civil brasileiro, com as alterações empreendidas pela Lei n° 13.256/2016.
Um novo diploma processual se fazia efetivamente necessário. Nos mais de quarenta anos da vigência do atual CPC, que data de 1973, o país e o mundo passaram por tantas transformações, que muitos dos paradigmas que inspiraram a sua edição restaram superados.
De fato, de 1973 até os dias atuais, ocorreram inúmeras mudanças significativas no Direito brasileiro: no plano normativo, recebeu-se uma Constituição (1988), um Código de Defesa do Consumidor (1990) e um Código Civil (2002); no científico, não mais se questiona, por exemplo, a força normativa dos princípios jurídicos e o papel criativo e também normativo da função jurisdicional; no tecnológico, os autos virtuais e a comunicação de muitos dos atos praticados por meio eletrônico já são uma realidade entre nós; no social, com a ampliação do acesso à justiça, assistiu-se à massificação dos conflitos, com aumento vertiginoso do quantitativo de processos em tramitação.
Não há dúvidas de que o novo CPC foi idealizado para atender a essa nova realidade e, em termos gerais, a sua redação final cumpre com esse mister. Além de reforçar a observância do princípio do contraditório, cuida a nova legislação de lançar mão de obrigações quanto à fundamentação da sentença, impondo ao magistrado que aprecie todos os argumentos levantados pelas partes, sob pena de nulidade. Há uma evidente preocupação com a qualidade das decisões, que poderão se tornar precedentes, os quais, por seu turno, deverão ser respeitados pelos juízes e tribunais, favorecendo-se a isonomia e a segurança jurídica.
Há também uma preocupação com a gestão dos processos, prevendo-se o julgamento das causas em ordem cronológica, reforçando-se, ainda, a liberdade no âmbito do processo, com a possibilidade de realização de negócios processuais pelas partes. Edifica-se um processo civil e sistema de justiça multiportas. A mediação, a conciliação e a arbitragem, de técnicas alternativas, passam a compor um quadro de soluções integradas.
O CPC/2015 dá prevalência ao julgamento do mérito. No final das contas, o que importa ao jurisdicionado é a efetiva resolução do conflito. Não faz sentido extinguir o processo sem a análise do direito material em função de problemas formais passíveis de correção, em prejuízo de uma adequada prestação jurisdicional.
Enfim, o novo CPC procura conceber um novo formalismo, que se adeque às diretrizes do Estado Democrático de Direito, de modo a evitar que as formas sejam interpretadas em dissonância com os ditames do modelo constitucional do processo.
Além da importante alteração legislativa, por certo, é imprescindível que se implemente uma nova postura de todos os operadores do direito, que serão sujeitos e também agentes dessa transformação.
A Lei n° 13.105/2015, portanto, traz em seu bojo uma verdadeira reformulação conceitual de todo o direito processual. O CPC/2015 é, em si mesmo, um novo paradigma. Não se pode fazer a leitura do novo sistema com o olhar do velho. Por isso, já passou da hora de começar o estudo do novo diploma normativo, que entrará em vigor em menos de um ano! E o tempo? Passa que nem se sente!

* Mestres em Direito Processual e professoras de Direito Processual Civil em cursos de graduação e de pós graduação lato sensu. Renata Cortez é também professora do Espaço Jurídico.

03/02/2016
Por Leandro Piccini *
Sarah resolveu começar um projeto novo em sua vida, estudar para passar em um concurso. Começou a se dedicar, todos os dias estudava uma média de 2 horas, fazia revisões, resolvia questões, utilizava técnicas de estudos. Sarah estava animada.
Para aproveitar seu rendimento, Sarah diminuiu a saída para festas, ela ainda saía, mas em uma frequência menor. Quando estava junto dos amigos, a conversa era a mesma de sempre, a decisão dela em estudar para concursos, e sempre nas conversas ela falava: “Sei lá, acho que não vou conseguir, está muito concorrido”.
Sarah estava cometendo o pior erro que um concurseiro ou estudante pode cometer. Ela estava cultivando uma atitude mental negativa! Passava horas estudando, mas ao final não acreditava que poderia ser aprovada. Sarah sofre com a mentalidade da reprovação.
Você também comete o mesmo erro de Sarah? Também estuda, mas ao final não acredita que conseguirá ser aprovado? Tem medo dos resultados? Neste artigo, vou explicar porque uma atitude mental positiva faz com que você aumente suas chances de aprovação. Ao final, vou ensinar a desenvolver a atitude mental correta para ser aprovado.
# Porque muitos estudantes e concurseiros têm uma mentalidade negativa?
“A mente é como um velcro para experiências negativas e teflon para as positivas“ (Rick Hanson)
Se você se identificou com Sarah pode ficar tranquilo, não é um problema unicamente seu, na verdade esse é um problema que herdamos de nossos antepassados primitivos.
Em um artigo interessante sobre o viés negativo da mente o psicólogo Rick Hanson explica por que temos essa atitude negativa:
“Nossos genes foram repassados pelos nossos ancestrais que viviam atrás de alimentos e evitavam os predadores. Aproximar-se de algo e evitar o outro. O problema é que era preciso estar muito mais atento aos predadores do que ao alimento, pois se você não encontrasse alimento hoje, amanhã poderia tentar, mas se um predador te pegasse poderia ser a última vez, por isso esse viés negativo do cérebro de prestar atenção ao que é nocivo”. (Rick Hanson)
Veja só! Algo extremamente útil para nossa sobrevivência no passado é o que torna a vida de muitos estudantes e concurseiros difícil hoje. Se fizer uma comparação com a realidade atual, um dos principais motivos para a mentalidade negativa é o medo da reprovação.
Se você já teve alguma experiência ruim ao ser reprovado em um concurso, isso minou sua mentalidade positiva, e agora o medo tomou conta de você. Tudo o que você passa a ver é a reprovação, você não consegue visualizar um cenário positivo de aprovação. Por isso essa mentalidade é conhecida como mentalidade da reprovação.
# Como saber se eu tenho uma mentalidade de reprovação?
Se você possui algum desses “sintomas” abaixo é muito certo que você tenha a mentalidade da reprovação:
- Tenho medo de reprovar e de fracassar.
- Tenho medo de decepcionar meus pais, parentes ou cônjuge.
- Tenho medo de nunca passar em uma prova ou concurso.
- Por mais que eu estude, eu sempre acho que não estou preparado.
- Não me acho capaz de assumir um cargo público ou ser aprovado na faculdade que desejo.
- Não me acho capaz.
“O cérebro passa a focar nas emoções negativas, exatamente como os ancestrais faziam. O que era útil no passado permaneceu”. (Rick Hanson)
# Medo de reprovar e medo de fracassar
O medo é um dos principais deflagradores da atitude mental negativa. O medo de não ser aprovado ou do fracasso é o que faz com que muitas pessoas fiquem inertes, desistam de estudar ou mesmo não consigam resultados com seus estudos.
O medo é algo irreal, ou seja, não existe. Ele está unicamente em sua mente, o medo é como um companheiro indesejado que muitas vezes fica dando palpites onde não foi chamado. Por exemplo, você pensa em estudar e o medo sutilmente lhe diz, “pra quê estudar? Você não vai passar mesmo”.
# Passos para acabar com o medo da reprovação e do fracasso
Passo 1 – Pare agora e pense por um pouco sobre seus medos, quais são eles? Medo de reprovar? Medo de fracassar? Enfim, pense um pouco sobre os medos que você tem. Escreva em uma folha todos os seus medos. Conforme o exemplo:
Meus medos
- Medo de reprovar
- Medo de decepcionar a família
- Medo de nunca passar em um concurso
- Medo de não acertar nenhuma questão
Passo 2 – Para cada medo que escreveu na folha, coloque uma atitude que você deverá fazer a partir de agora para erradicá-lo.
Por exemplo, se você escreveu “medo de reprovar”, coloque em frente, “me dedicar mais aos estudos para conseguir a aprovação”, veja o exemplo:
Meus medos
1) Medo de reprovar
2) Medo de decepcionar a família
3) Medo de nunca passar em um concurso
4) Medo de não acertar nenhuma questão
Ações
1) Me dedicar mais aos estudos para conseguir a aprovação
2) Conversar com minha família sobre os meus planos
3) Estudar com foco para ser aprovado no concurso
4) Praticar as provas anteriores
# Porque esses dois passos funcionam?
O que eu quero que você faça aqui é perceber quanto o medo é algo irreal, ele não existe. Muitas vezes te impede de seguir em frente ou de ser aprovado, mas na verdade são apenas fantasias.
Quando você olha seus medos e propõe uma ação prática, você está colocando algo real a ser feito a partir de agora para que o medo não se torne realidade. Agora você não está mais apenas sentindo medo, está agindo para conseguir o que deseja.
Mas ainda falta o principal! O ingrediente para que você consiga vencer o medo é a atitude mental positiva, o que eu chamo de mentalidade da aprovação. É ela quem irá blindar sua mente contra o medo, mas antes quero te mostrar porque ela é importante.
# Por que a mentalidade positiva é importante para a aprovação?
A atitude mental positiva não é apenas útil no combate ao medo, é também importante para sua motivação e também para um melhor aprendizado.
A pesquisadora americana Bárbara Fredrickson fez uma pesquisa onde vários grupos assistiram a diversos filmes. Uma parte assistiu filmes sobre alegria e felicidade e a outra parte, sobre medo e raiva.
Ao final da sessão, cada grupo deveria escrever uma carta contando suas expectativas em relação ao futuro. O resultado foi bem interessante.
“A pesquisa percebeu que as pessoas que assistiram filmes de felicidade, estavam muito mais confiantes em relação ao seu futuro do que os grupos que viram filmes de medo ou raiva”. (Bárbara Fredrickson)
Essa pesquisa revela que uma atitude mental positiva, no caso ocasionado pelo filme de felicidade, é responsável por uma maior motivação. Quando você está bem consigo mentalmente, é capaz de acreditar que tudo dará certo, uma excelente forma de erradicar o medo.
Em outra pesquisa, Michael F. Scheier, psicólogo da Carnegie-Mellon University, em Pittsburgh, descobriu que os otimistas conseguem lidar melhor com o estresse que os pessimistas.
Scheier descobriu que os otimistas, quando estão em frente a contratempos e decepções, são mais propensos a desenvolver planos de mudança e melhorarem suas perspectivas.
Já os pessimistas preferem esquecer o problema ou tomar atitudes de inércia. Preferem não fazer nada, aceitando isso como uma derrota.
# Você percebeu?
A atitude mental tem um impacto real em sua motivação, sobretudo quando você tem que lidar com a reprovação. Todo concurseiro ou estudante sabe (ou pelo menos deveria saber) que a reprovação nada mais é que um contratempo para se alcançar a aprovação.
Você acha que existe alguma pessoa que apenas teve aprovações em toda sua carreira? Mesmo que exista, essa pessoa está fora dos padrões. A grande maioria tem que lidar com muitas reprovações antes de conseguir a aprovação desejada.
Desenvolver uma mentalidade positiva é garantir que você se manterá motivado e estudando até conseguir a aprovação, é ideal inclusive para que você desenvolva os hábitos de estudos.
Agora que você já percebeu a importância do otimismo, vou te explicar como a mentalidade da aprovação ajuda você a ter melhor resultado em seus estudos.
# O que é a mentalidade da aprovação e como desenvolvê-la?
A mentalidade da aprovação é atitude mental que ajuda estudantes e concurseiros a se manterem motivados e com um melhor desempenho nos estudos e aprendizado. Ela ajuda a superar obstáculos como a reprovação.
Importante: Mentalidade de aprovação não significa que você passará em um concurso apenas sentado em uma cadeira mentalizando. Pelo contrário, ela só tem efeito se você estiver estudando e se dedicando de verdade.
Um estudante ou concurseiro que possui a mentalidade da aprovação não tem medo de estudar e está ciente da sua capacidade de aprovação.
Além disso, a mentalidade da aprovação tem como base o otimismo, essencial para um melhor aprendizado, devido sua alta influência nas atividades neurais.
A pesquisadora e Ph.D. Teresa Aubele apontou os principais benefícios do pensamento positivo:
- Estimula o crescimento de ligações nervosas.
- Melhora a cognição mental, aumentando a produtividade.
- Melhora a sua capacidade de analisar e pensar.
- Afeta a sua visão do todo.
- Aumenta a atenção.
- Leva a pensamentos mais felizes.
# Percebeu como a mentalidade da aprovação é importante?
Estudantes e concurseiros que cultivam esse tipo de mentalidade obtêm resultados em menos tempo que os que possuem a mentalidade da reprovação.
# Como desenvolver a mentalidade da aprovação?
Agora chegou o momento de transformar sua mentalidade de reprovação em mentalidade de aprovação. Pegue um papel, uma caneta e faça cada um dos passos abaixo. Até o final você começará a desenvolver a mentalidade da aprovação.
Passo 1: Tomada de consciência
O primeiro passo é a tomada de consciência. É saber reconhecer que você tem uma mentalidade de reprovação. Para saber disso você primeiro tem que ler no texto e reconhecer alguns “sintomas” da mentalidade da reprovação.
Logo após lê-los, você irá escrever em uma folha todos os sintomas que você possui, sejam eles medo da reprovação, medo do fracasso, etc. Para te ajudar veja o exemplo:
1 – Não sei se consigo ser aprovado, por mais que eu estude, não me sinto confiante, tenho muitos medos. De fracassar, errar, reprovar… Também não tenho me dedicado tanto aos estudos.
Passo 2: Razões porque você merece ser aprovado
Após fazer sua tomada de consciência onde você escreveu todos os seus medos, chegou o momento de você compreender por que você merece ser aprovado.
Essa dinâmica o ajudará a abrir seus olhos para suas capacidades e para a base da sua atitude mental positiva. Além disso, o ajudará a perceber seus reais motivos para ser aprovado em uma prova ou concurso.
Escreva em uma folha quais as razões que você merece ser aprovado em um concurso. Veja o exemplo:
2 – Mereço ser aprovado porque sei que gosto da profissão e que minha colaboração é importante no cargo. Além disso, sou uma pessoa correta e batalhadora, ao assumir esse cargo, eu ajudaria muitas pessoas.
Guarde suas razões em um local onde você possa lê-las sempre. Elas serão como um antídoto para sempre que você começar com sentimentos de medo e derrota. É só você ler suas razões para mudar sua mentalidade.
Passo 3: Escreva um resultado de sucesso
Para ajudar você a mudar sua mentalidade é importante que você já se visualize tomando posse do cargo que deseja ou sendo aprovado em uma prova.
Para isso, você deverá criar uma situação no futuro, onde está aprovado. Seja bem detalhista e escreva como será o dia da sua aprovação. Tente visualizar tudo, desde a reação das pessoas próximas e tente sentir o sentimento de satisfação ao ser aprovado.
Observe o exemplo:
“Dia 05 de junho de 2016, acabou de sair meu nome no edital. Estou muito contente com minha aprovação. Acabei de ligar para minha mãe e ela chorou de alegria. Estou tão contente que não consigo descrever, hoje eu vou comemorar!”
Guarde essa visualização com você. E sempre que você estiver para baixo ou com pensamentos negativos, leia e tente se imaginar na cena que você descreveu.
# Mantendo a Mentalidade da aprovação
Agora que você já deu os primeiros passos para desenvolver a mentalidade da aprovação, chegou a hora de mantê-la. Para isso, você usará essas 6 dicas simples, que o manterá sempre positivo em relação a si mesmo.
1) Sorria
Nada melhor do que sorrir para mudar uma mentalidade. Pode fazer o teste! Sempre que começar a ter pensamentos negativos, dê uma risada. Você perceberá que seus pensamentos começarão a mudar.
Sorrir é uma ação que transforma sua atitude mental. Por isso, use sempre essa dica e mantenha um sorriso no rosto. É o que todo estudante ou concurseiro com a mentalidade da aprovação faz.
2) Leia frases de motivação
Em dias de desânimo, algumas frases de motivação o ajudarão a seguir em frente. Leia algumas para ajudar a manter sua mentalidade positiva.
3) Mantenha o controle de seus pensamentos
Você deve ter controle sobre seus pensamentos. Não deixe que pensamentos negativos e de medo tomem conta de você. Mantenha-se firme e cultive sua mentalidade positiva.
Seja rápido ao perceber que uma mentalidade negativa está se aproximando, transforme-a rapidamente em um sentimento positivo. Evitar pensamentos negativos ajudará você nos seus estudos e no aprendizado.
4) Músicas
Escutar uma música que te anime também ajudará a manter uma mentalidade positiva. Se você estiver se sentindo com medo ou negativo, pare um pouco pegue seus fones de ouvido ou seu som e ligue em uma música que te deixe “pra cima”. Essa atitude vai te ajudar a modificar sua mentalidade.
5) Ajude alguém
A melhor maneira de manter uma mentalidade de aprovação é ajudando alguém. Compartilhe seu conhecimento com algum amigo ou colega. Ajude alguém que está com dificuldade.
Quando você ajuda alguém você entra em um campo de otimismo, onde sua autoestima aumenta e você se sente mais motivado e positivo para realizar suas atividades.
6) Estudantes e concurseiros positivos ao seu lado
Esteja sempre próximo de pessoas positivas. Pessoas com mentalidade negativa tendem a afastar os outros. Ninguém gosta de ficar perto de sujeitos pessimistas.
7) Forme um grupo da mentalidade de aprovação
Esse grupo vai ser de ajuda mútua a todos para que consigam ter uma mentalidade positiva e que ajude um ao outro no aprendizado.
# Conclusão
Você conseguiu perceber todos os benefícios da mentalidade da aprovação? Ela não ajuda somente a ter mais autoestima ou perseverança, mas também tem um impacto direto na qualidade do seu aprendizado.
A mentalidade da aprovação é o fator principal que o ajudará a ter maiores chances de aprovação em uma prova ou concurso. A receita básica é preparação por meio dos estudos e a mentalidade da aprovação.
Espero que esse texto tenha ajudado você a perceber isso e de agora em diante você faça da mentalidade de aprovação um hábito.
* Leandro Piccini é estudioso da neurociência na educação e no desenvolvimento pessoal. É também coordenador do projeto Estudar e Aprender.
18/12/2015
Por Leandro Piccini *
Você sempre leu e ouviu que ter um hábito de estudos ou desenvolver uma rotina de estudos de qualidade é muito importante. Mas o que você não sabia é que tanto a rotina quanto hábito podem te atrapalhar também.
No artigo de hoje quero te mostrar algo que pode estar influenciando a qualidade das suas horas de estudos para pior sem que você perceba. Quero passar várias dicas para você resolver esses problemas, conseguir melhorar resultados nos seus estudos e aprender com eficácia.
Os dois limitadores das suas horas de estudos diárias
Muitos estudantes e concurseiros entram em contato comigo mencionado o fato de não conseguirem estudar por muito tempo. Alguns até ficam com dúvidas se há um limite de tempo para estudar por dia.
Para esclarecer essa dúvida de vez: não existe um limite de tempo diário para estudar e aprender! O que irá limitar seu tempo de estudo diário serão dois fatores que têm grande impacto na qualidade dos seus estudos:
1) Sua rotina de vida diária
2) Seu hábito de estudos
Vamos analisar cada uma das duas para você entender de que maneira os dois limitam seu tempo de estudos diário.
1) Como sua rotina de vida influencia nas suas horas de estudo
Eu sei que, de início, isso pode parecer estranho e você pode querer perguntar: “Prof. Piccini o que minha rotina tem a ver com o tempo de estudo?”. Mas vou explicar para você como ela influencia e MUITO seu estudo!
Imagine o seguinte cenário:
Amanda acorda às 6h e chega ao trabalho às 8h. Lá, o seu chefe solicitou que providenciasse um relatório sobre as vendas do mês, algo que era para ter entregue no dia anterior. Amanda passa das 8h às 10h tentando terminar o relatório, até que recebe o telefonema do banco falando que as parcelas do carro estão atrasadas. Durante o almoço, pensando nas contas, acabou sujando sua roupa com molho de tomate no restaurante. Ao voltar para a casa às 17h, após ser chamada atenção pelo chefe devido ao atraso, Amanda enfrenta um engarrafamento. Um carro colidiu com outro e por isso ela passa uma hora a mais no trânsito. Ao chegar em casa, toma banho, janta e às 19h irá começar a estudar as quatro horas diárias que ela estabeleceu a si mesma.
Agora eu pergunto: “Amanda irá conseguir estudar as 4 horas seguidas e ainda concentrada?”. Se ela tiver uma inteligência emocional muito forte, será capaz de esquecer tudo o que passou no trabalho e na rotina, desligar tudo e começar a estudar sem problema nenhum as quatro horas seguidas. Mas tanto você, quanto eu, sabemos que são raras as pessoas capazes de conseguir tal feito.
Você acabou de ver a rotina da maioria dos estudantes e concurseiros. Ela é estressante, e quando me refiro a estresse, não falo só na questão de passar raiva, mas em toda a carga emocional envolvida. Angústia, tristeza e desânimo fazem parte de uma rotina como essa.
Dificilmente o cérebro de uma pessoa estressada conseguirá se concentrar muito no estudo. Portanto, o limite de tempo para estudar de uma pessoa com uma rotina como essa é muito menor, pois seu cérebro está cansado e quer apenas se desligar de tudo.
Pessoas com rotinas parecidas com a da Amanda, ao final do dia ficam horas na frente do computador ou da televisão, isso porque o cérebro procura uma fuga, algo que lhes dê prazer depois de muito estresse.
Isso não significa que Amanda não conseguirá estudar, ao final desse artigo vou passar algumas dicas para estudar mais tempo e com mais qualidade, mas antes vamos entender como o hábito de estudar também influencia nas horas de estudo diárias.
2) Como seu hábito de estudo influencia nas suas horas de estudo diárias
Vou te propor um desafio! Nesse final de semana, faça uma corrida de três horas seguidas na rua. Sem parar. Praticamente uma maratona.
Se você já for uma maratonista parabéns, mas supondo que a maioria das pessoas que estão lendo esse artigo não sejam maratonistas, acredito que a primeira reação a um desafio como esses seria: “Tá doido Prof. Piccini? Não consigo correr nem 10 minutos, o que dirá três horas!”.
Isso é muito engraçado. A maioria das pessoas reconhecem seus limites físicos, mas são incapazes de reconhecer seus limites intelectuais. Vários estudantes chegam falando: “Professor, não consigo estudar nem 2 horas direito que já sinto sono, e é como se minha cabeça não entendesse nada”. Dai eu falo: “Ok, mas você está estudando há quanto tempo?”; E a pessoa responde: “Comecei ontem”.
Vou escrever uma frase e espero que você medite sobre ela constantemente em sua vida: “A natureza não dá saltos” (Gotfried Wilhelm Leibniz)
Pare de achar que você conseguirá estudar quatro horas seguidas com qualidade da noite para o dia! E não é porque você está olhando para um livro que você está estudando!
Estudar envolve concentração, assimilação e memorização. Olhar as letras não significa nada. Portanto um estudo de qualidade com concentração somente pode acontecer quando você construiu bases sólidas com o hábito de estudos.
Se você começar aos poucos e se dedicar todos os dias, aquela sua uma hora de estudos se transformará em quatro horas, com qualidade e concentração. Por isso, o hábito de estudos influencia na quantidade das horas estudadas.
Resumindo…
Como você pode perceber, suas horas de estudos são prejudicadas pela:
1 – Rotina de vida estressante
2 – Falta de um hábito de estudos
Se você se estressa muito em sua rotina, suas horas de estudos serão influenciadas para menos, ainda mais se você não tiver o hábito de estudar.
Agora, se você desenvolver um hábito de estudo forte, é capaz de aumentar suas horas de estudo, mesmo com uma rotina igual à da Amanda.
Lembre-se sempre: as áreas do cérebro responsáveis pelo estudo são fortalecidas à medida que você as utiliza, quanto mais se dedicar, mais horas de estudo você conseguirá ter com qualidade.
Dicas para melhorar a qualidade do seu tempo de estudo
Vou passar algumas dicas para você aumentar o seu tempo de estudo diário, mesmo em circunstâncias estressantes. São dicas simples, mas que te ajudarão muito.
Dica #01: Relaxe para aprender melhor
Se sua rotina é como a da Amanda, recomendo que antes de tudo chegue em case, relaxe e descanse. Não adianta tentar forçar, você não conseguirá se concentrar com uma mente agitada.
Tome um banho e, ao invés de ir para frente do computador ou televisão, deite-se coloque uma música calma e fique no quarto escuro relaxando. Se quiser, coloque o despertador para acordá-lo depois de uma hora de relaxamento.
Feito isso, poderá se dedicar aos estudos. Você perceberá como sua mente estará mais leve e pronta para se concentrar e aprender com eficácia.
Não se preocupe, você não estará perdendo tempo. Pelo contrário, você estaria perdendo mais tempo estudando com a mente cheia, pois não estaria aprendendo nada.
Faça um cálculo simples. Se você acha que está perdendo tempo tirando uma hora para relaxar, saiba que se você não relaxar, irá passar quatro horas na frente de um livro sem aprender nada.
Mas se você relaxar, irá ter três horas de estudo com qualidade, aprendendo e se concentrando de verdade.
Dica #02: Organize sua rotina de estudos e de vida
Quanto mais controlada e organizada for sua rotina, menos estresse você terá! Ao invés de acordar estressado todas as manhãs, tente acordar mais cedo com calma.
Ao invés de ficar o tempo todo correndo contra o tempo, entregando tudo atrasado, mantenha uma rotina de fazer as coisas no prazo. Isso evitará muitos problemas emocionais.
Ter uma rotina de vida com qualidade alivia o estresse e te deixa mais calmo para estudar e aprender com eficácia. Você melhora ainda mais quando tem uma rotina de estudos onde tem um tempo ideal para estudar todos os dias.
Ao fazer isso, você perceberá que está mais leve! Mesmo alguns problemas que podem ocorrer não te deixarão tão estressado.
Se você tem uma rotina certa e acorda feliz, entrega tudo no prazo, dificilmente um engarrafamento irá te estressar e atrapalhar seus estudos a noite. Agora se você acorda atrasado, esquece-se de entregar o relatório e ainda pega um engarrafamento, no final do dia seu estresse estará tão alto que não conseguirá estudar nem 10 minutos.
Dica #03: Tenha um hábito de estudos
Essa é a dica mais importante, pois o hábito de estudos é o exercício diário que você faz para melhorar seu aprendizado e aumentar seu conhecimento.
Quanto mais seu hábito de estudar e aprender estiver forte, mais você conseguirá suportar as dificuldades de uma rotina estressante e irá aprender, não importa a circunstância.
Agora depende de você…
Espero que com esse artigo você tenha percebido de que maneira sua rotina e seu hábito atrapalham seus estudos. Mas também espero que não fique apenas nisso!
Use as dicas que foram passadas para resolver esses problemas. Somente com sua dedicação é que as coisas podem melhorar, não adianta procurar uma fórmula mágica, é preciso dedicação diária.
* Leandro Piccini é estudioso da neurociência na educação e no desenvolvimento pessoal. É também coordenador do projeto Estudar e Aprender.
11/09/2013

Então você já está estudando há mais de um ano e nada aconteceu? Bem, não desanime. Há casos de pessoas que estudam há muito mais tempo. Aí você diz: “e quem disse que isso consola”? Consola se você levar em conta os vários fatores que a maioria dos concurseiros precisam levar em consideração na hora de optar por este caminho. Hoje vamos falar das pessoas que estudam, mas também trabalham.

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21/06/2013

Hoje um texto para refletirmos sobre a nossa situação de concurseiro e a situação em que se encontra nosso País. Vamos parar um pouco os estudos para ler?

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25/01/2013

Olhem esta notícia que fui publicada dia 23 no STJ.Muito boa para todos que sonham em conquistar uma vaga no serviço público, ou seja, você. Vamos ler?

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16/08/2012

Olha ai alguns depoimentos de pessoas como você, que estudam, lutam, aguardam. Escreva você também sua história, um conto, um causo, enfim, compartilhe a sua vida de concurseiro com a gente e conheça a vida de outros que como você, procuram encontrar a aprovação. Afinal, fala o concurseiro!

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27/07/2012

Nosso último dia de “dissecação” do edital TRF 5ª Região. Esperamos que nossa iniciativa tenha ajudado você a estudar melhor. Mas ei, não saia daí, que segunda tem mais material voltado para o TRF. Afinal, a semana TRF continua. Até lá. ;)

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26/07/2012

Então, não há muito o que dizer. O título já nos entregou, não foi? Pois bem, não perca tempo mais tempo e vá correndo ver o que tem que ser estudado com afinco para a prova do TRF 5ª Região. Hoje teremos mais uma vez o edital voltado para os analistas judiciários com Direito Constitucional e Processo Civil. Pronto? Já!

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