16/01/2012

Gente, hoje é dia de pensar um pouco. O TJ PE ontem surpreendeu muita gente, muita mesmo. Quem foi esperando uma prova clássica da FCC se deparou com uma prova diferente. Tanto para técnico pela manhã, como para analista à tarde. E segundo o que ouvimos, a prova mais polêmica foi a de português. Vamos ler mais sobre a prova de ontem para entender direitinho o que houve.

Os comentários a respeito da prova de português foram os mais variados: “indecifrável”, “eu lia e não entendia nada”, “parecia que as questões não eram sobre aquele texto” “onde estavam os erros?”. Isso para citar apenas algumas das considerações.

Em Lógica, a FCC se aproveitou da generalidade do edital (não havia nenhum conteúdo exato) para fazer uma prova essencialmente de matemática, o que frustrou muita gente, que voltou seus estudos para a lógica aplicada. O que sabemos, até então, era a escolha mais apropriada.

Informática não gerou nenhum estresse, a maioria dos alunos a achou bem fácil. Nos direitos, houve as questões letra de lei, mas foram poucas e pareciam estar ali apenas para dizer: “olha, sou eu, a FCC, juro”. A grande maioria, sobretudo Direito Penal, segundo os alunos, fugiu do esperado, perguntando sobre crimes que ninguém esperava ver. Sim, eles estavam no edital, mas que atire a primeira pedra quem escolheu estudar horas sobre evasão, ao invés, por exemplo, de ler sobre elementos do crime.

O resultado real desta prova só virá com os gabaritos e a lista de aprovados, mas independente disso, de agora em diante, precisamos ficar cada vez mais preparados. Pelo visto, não adianta mais apenas conhecer a banca e se exercitar com provas anteriores. A partir de hoje não existe mais banca fácil ou banca difícil, só existe muito estudo, exaustivo e completo, sem deixar nada de lado, muito menos crimes obscuros que nunca caiam em prova de tribunal. Se a FCC queria assustar os candidatos, conseguiu. Se queria mostrar que mudou, conseguiu. Mas se esperava nos vencer, ah, isso não. De agora em diante a gente já conhece o inimigo. A banca pode até vencer uma batalha, mas jamais vencerá nossa guerra pessoal rumo ao serviço público!

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