Arquivo de 9 de junho de 2011

09/06/2011

A Defensoria Pública da União (DPU), que presta assistência jurídica integral e gratuita à população de baixa renda, aguarda com expectativa a tramitação no Ministério do Planejamento dos projetos que ampliam o quadro de pessoal. Segundo o defensor público-chefe no Rio de Janeiro, Ariosvaldo de Góis, a falta de servidores tem afetado diretamente a qualidade dos serviços prestados.

Segundo ele, existem hoje apenas 481 defensores (60 deles no Estado do Rio, para atender a 130 milhões de brasileiros. “Hoje, a quantidade de servidores no Estado do Rio não é suficiente nem para atuar na Justiça federal. Para que a defensoria trabalhe, conforme a lei determina, seriam necessários, no mínimo, 150 defensores. Existem projetos de lei tramitando desde 2009, com o objetivo de aumentar esse número, mas ainda não obtivemos resposta”, afirma.

O defensor ressaltou que a estrutura da instituição ainda é pequena, frente à demanda. “É preciso que haja um fortalecimento do órgão. Até hoje, a defensoria não foi implementada de forma plena e satisfatória. A realidade é que ela está instalada em caráter emergencial e provisório, causando evidentes prejuízos ao cidadão necessitado”, observa.

Projetos - Um dos projetos que aguarda o parecer do Planejamento prevê a abertura de 657 novas vagas de defensor. O outro busca a criação do quadro administrativo, com oferta de 1.500 vagas, sendo mil para analista de assistência jurídica (nível superior) e 500 de técnico em assistência jurídica (médio).

Com a publicação do Decreto 6.944, que regulamenta as seleções federais, a DPU não necessita de autorização do Planejamento para a realização de novos concursos. No entanto, o defensor disse que não existem vagas a serem preenchidas, daí a necessidade de criação de novos cargos. Além disso, é preciso que haja disponibilidade orçamentária para contratação de novos servidores.

Quadro administrativo - Em 2010, a DPU realizou um concurso para a área administrativa, com o objetivo de substituir todos os terceirizados que atuavam de forma irregular. No entanto, embora os aprovados tenham sido lotados nas unidades da defensoria, eles pertencem legalmente ao quadro de servidores do Plano Geral do Poder Executivo (PGPE).

Para Ariosvaldo de Góis, essa seleção representou apenas o primeiro passo em busca da lotação ideal, capaz de proporcionar à sociedade uma assistência jurídica de qualidade. Segundo ele, a falta de um quadro administrativo bem estruturado reflete diretamente no trabalho dos defensores.

“A ausência desses profissionais faz com que os defensores percam tempo nas atividades administrativas, que não estão sendo supridas. O defensor tem que digitar, arquivar e carimbar, e todas essas atividades demandam tempo”, ressalta.

Fonte: Folha Dirigida

09/06/2011

Você estudou horrores, passou pelas etapas mais difíceis – preguiça, desânimo, cobranças- e finalmente o dia da prova chegou. Uma hora antes já está na frente da sala em que a prova será feita com os documentos em mão, provando que você é você ao fiscal na porta. O celular já está desligado e a bateria devidamente arrancada. Além disso, você já conferiu três vezes se a suas cinco canetas pretas e de material transparente estão onde deveriam estar. Ufa, tudo certinho. Agora é só sentar na cadeira e fazer a prova, certo? Não mesmo. Existem algumas regras que você deve/precisa seguir no dia da prova. Vamos listá-las para deixar você bem preparado e feliz. Neste post, a primeira parte. Amanhã, postaremos a segunda. Não perca.

Coma direito – Nada de comida pesada ou gordurosa demais no dia anterior e muito menos no café da manhã. Frutas, pães, sucos, café. Tudo isso está ótimo, mas evite bacon, pizza, feijoada e outros pratinhos menos convencionais. E não esqueça: maçã ajuda na memória!

Olhe a carteira/bolsa – Confira se todos os documentos necessários estão disponíveis. Algumas bancas pedem a apresentação do comprovante de inscrição pago.

Escolha o melhor lugar – Quando os lugares não forem previamente marcados pela organizadora, aproveite. Sente-se longe da porta, pois muita gente vai sair, circular na sala ao longo da prova, rumo ao banheiro ou simplesmente indo embora. Ficar afastado dessa “bagunça” vai ajudar bastante na sua concentração. Se tiver sorte, vai haver um lugarzinho lá no fundão da sala esperandopor  você, corra e pegue-o. Lute pelo seu sossego.

Reclame - A sala está muito fria? Pode abrir o bocão (com educação, lógico) e reclamar. Os fiscais não estão ali só para ver se alguém vai trapacear na prova. O trabalho deles é fazer com que o concurso corra as mil maravilhas e uma sala gélida não é sinônimo de maravilha. Peça para que aumentem um pouco a temperatura. Se você for tímido demais para reclamar, melhor não esquecer o casaco.

Coma durante a prova – É importante dar uma folga para o cérebro, então, mesmo que você não esteja com fome dar uma paradinha para se alimentar pode ajudar muito a sua memória. Leve uma fruta, um chocolate e pelo menos uma garrafa de água para a prova. A feijoada continua proibida.

Continua…